Fisioterapeutas do Pulmocenter destacam o exércicio da profissão.

ELAS INTEGRAM a equipe do setor de reabilitação pulmonar do Pulmocenter, um centro de saúde criado pela médica Márcia Alcântara e atualmente sendo referência no tratamento para os muitos que sofrem as consequências da Covid-19. Falamos das fisioterapeutas Ana Cláudia Cordeiro Xavier, Márcia Cristina de Melo Ribeiro e Williane Ferreira Cordeiro (foto).

Na opinião delas, “a profissão de fisioterapeuta destaca-se hoje pela diversidade de não se limitar apenas ao aspecto clínico, mas também ao bem-estar psicossocial dos pacientes. O cuidado e a atenção dedicados pelos fisioterapeutas causam um impacto significativo no aspecto físico e emocional de cada paciente, ajudando-os, muitas vezes, a enfrentar os desafios de suas condições de saúde com otimismo, confiança e desempenho das suas atividades na vida diária, especialmente quando se trata de fazer os pulmões funcionarem melhor”.

+ Leia mais na coluna da jornalista Lêda Maria no OP+.

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A jornalista, poeta e escritora Lêda Maria escreve sobre política, cultura e sociedade.

Fonte: https://mais.opovo.com.br/colunistas/leda-maria/2023/08/15/avenida-dom-luis-tera-o-maior-complexo-de-saude.html

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Márcia Alcântara: O alvará de Deus

Há, atualmente, uma onda tsunâmica, de pedidos da ajuda de Deus, apelando a Ele por quase tudo: desde a cessação de dor de uma unha encravada, à conquista pelo Brasil da Copa ou a vitória nas últimas eleições

Na Wikipédia, alvará é documento, ou declaração governamental que nos libera a praticar atos, de caráter jurídico, como o alvará de soltura que liberta um preso da cadeia. O desse artigo, é metafórico, originário da Bíblia, pois Deus declarou: “Podes escolher segundo tua vontade, pois te é dado” (Moisés 3:17).

Deus nos deu o que seria nosso livre arbítrio, para nossas escolhas pessoais, sendo assim capazes de nos auto cuidarmos em todos os sentidos. Por que pedir quase tudo a Ele? De problema pessoal ou coletivo, pequenas e grandes dificuldades, passa-se a Deus: “Ponho tudo da vida nas mãos de Deus”. Diz-se comumente.

Se Ele nos deu poderosíssimas ferramentas na criação (Genesis 1): corpo, mente, inteligência e consciência, para vivermos como queiramos, que descubramos e percorramos nossos caminhos, vencendo por nós mesmos todos os obstáculos que surjam ao nosso viver.

Há, atualmente, uma onda tsunâmica, de pedidos da ajuda de Deus, apelando a Ele por quase tudo: desde a cessação de dor de uma unha encravada, à vitória do Brasil na Copa, ou a vencer as últimas eleições, e ao perdê-las, quererem anulá-las, inconformados, a ajoelharem-se nas portas dos quartéis, pedindo a Deus um golpe militar.

Pior ainda, é ter Deus acima de todos, João 3:31: “Quem vem das alturas está acima de todos”, usado e aclamado slogan governamental brasileiro, pelo mandatário do País, promovendo práticas das mais desumanas: permitiu mortes de mais de seiscentos mil brasileiros receitando remédios ineficazes contra a Covid-19, disseminou a doença mortal pela recomendação de não usar máscara, muito menos se vacinar, permitiu destruição maciça da natureza florestal amazônica! Tudo em nome de Deus acima de todos.

Nesse contexto, lesa-se claramente o segundo mandamento de Deus (Êxodo -20:7): “Não tomar o Santo nome de Deus em vão”, sem escrúpulo nenhum, e ainda se dizem crentes em Deus. O ideal é deixar Deus no Seu descanso a fim de conduzir a humanidade por Suas leis e até admitindo as de Darwin usando: do nosso corpo, a força, da mente, o equilíbrio, da inteligência, a cognição e o raciocínio lógico, até nossa consciência.

Não precisamos pedir nada a Deus. Ele já nos deu o alvará para vivermos como queiramos, sem nos escudarmos em Sua Grandeza

Márcia Alcântara
Articulista

Fonte: https://mais.opovo.com.br/jornal/opiniao/2022/12/16/marcia-alcantara-o-alvara-de-deus.html

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Márcia Alcântara: A pira e o pódio das vacinas

Por Márcia Alcântara

No Dia de Finados, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, rezou por mortos pela Covid-19 e acendeu uma pira, que só será apagada quando houver uma vacina contra a doença e a chamou de: “Chama da Esperança” (O Globo 2/11/2020), num apelo claro à ajuda divina para se ter uma vacina que vença a prova da segurança e eficácia contra o Sars-CoV-2.

O significado de pira diz que é local em que se submete algo à prova. A “Chama da Esperança” seria então para a chegada de uma vacina que, submetida às provas, seja segura e eficaz aos brasileiros contra essa doença.

Entretanto, a pira do Rio pode também evocar a corrida dos candidatos ao “pódio” – aqui representado pelo Palácio do Planalto, nas eleições de 2022. Para esse feito não se requer preparo olímpico, nem cientistas ou laboratórios, mas sim um linguajar e ações de uma mediocridade e ludíbrios desabonadores para com os reais valores das vacinas em produção no Brasil. Na corrida torpe, há quem se deixe fotografar elevando a vacina chinesa como um troféu, como fez João Dória – governador de São Paulo (16/10/2020 – Gazeta de São Paulo) e há o presidente Jair Bolsonaro que imprime uma onda de insegurança quanto ao real valor que será se vacinar, declarando não ser obrigatória e dizendo em entrevista à Rádio Jovem Pan,( 21/10/2020), que: “A da China, nós não compraremos, é decisão minha”. Com isso, o conflito já se instalou nas pessoas e, certamente, levará às baixas adesões ao programa vacinal, consequentemente, menor controle da disseminação da Covid-19.

Gerar conflitos fantasiosos, tornando os brasileiros ainda mais vulneráveis à pandemia, tem sido tarefa primordial do nosso presidente: era uma vez a cloroquina e agora tenta minar a vacina chinesa. Não conseguirá porque, felizmente, temos no Brasil quem garanta aos brasileiros a segurança no uso dos imunobiológicos (vacinas) que são: os institutos: Butantan e Bio-Manguinhos – Fiocruz, que produzem todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização do SUS – Ministério da Saúde (PNI-MS) e que recebem o selo de segurança e eficácia da Anvisa. Vamos então, arcebispo Dom Orani, entregar a “Chama da Esperança” às instituições que garantirão ao povo, a proteção certa de que precisa, contra a Covid-19. A pira e o pódio provavelmente serão delas.

Dra. Márcia Alcântara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter;
Membro da Academia Cearense de Medicina
pulmocentermar@gmail.com

Fonte: O Povo

Médica Pneumologista e membro da Academia Cearense de Medicina

Publicado no O POVO Mais DE 10/11/2020

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Curso Ventilação Mecânica DESCOMPLICADA – VDM 2020

Um salto na carreira dominando a Ventilação Mecânica, até mesmo para quem tem muitos anos de profissão.

As inscrições encerram em: 21/09/2020 às 23:59.

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Angústia, insegurança, medo. Estes são sentimentos recorrentes dentro dos seus plantões quando precisa configurar um Ventilador Mecânico? Ou que tal “Vou deixar isso para o próximo plantão resolver…”, “Ainda bem que fulano está aqui hoje pra resolver isso…”.

É… se você sente ou pensa pelo menos um dos itens acima então o VMD, com certeza, vai ser importante para você.

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Márcia Alcântara Holanda: Covid-19: solidão, depressão e suicídio

Manu, de nome Manuel, viúvo de 79 anos, amigo de Rita, minha amiga (nomes fictícios de pessoas reais), comunicava-se sempre com ela, há anos. Durante o isolamento social para controle da Covid-19, em 16 de março deste ano, Manu passou a falar pouco. Um dia, até lembrou-se do quanto, divertiram-se muito juntos, mas que no isolamento do quarto, de seu apartamento, onde viviam mais três pessoas, sentia-se muito infeliz. No centésimo dia daquele isolamento, trocara zaps com Rita e, queixara-se de estar imensamente triste. Com a chegada da pandemia e enclausurado, sua existência sumira, disse. Seus familiares protegiam-no ao máximo, pois era idoso e, por isso, vulnerável àquela virose. Tinham medo de que ele morresse. Dissera também que não havia TV, redes sociais, caminhadas em círculos dentro do quarto, que trouxessem alento àquela vida, sem vida. Perdera a esperança; a incerteza dominara seu pensamento. Deduzira: “Sou apenas um velho que pega doenças à toa”. Estava com medo, que somara-se ao da família.

Quando chegou a hora de largar o isolamento, não o fez. Deixara de funcionar: nem banho queria tomar. “Alimentar-se para que, se nem existia?”, falou. Rita sentiu a evidência da depressão nele. Tentou dissuadi-lo do medo e o estimulou a consultar-se. Ele, então, silenciou seu celular e sua voz. Em 4 de julho fora tirado daquele quarto, morto por enforcamento.

A Covid-19 tem levado muitos “Manus” ao suicídio. A “gripezinha” é mortal também pelo isolamento do ser, pouco assistido; promove a solidão, que leva à depressão e, as vezes, ao suicídio que mata um indivíduo, a cada 40 segundos no Mundo, diz a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Andrew Solomon, autor do livro O demônio do meio-dia, acrescenta em entrevista à Folha de S. Paulo, que a depressão está subnotificada e citou a pandemia da Covid-19 como um dos fatores, provocadores da doença, pelo isolamento, gerando solidão, incertezas sobre o presente e o futuro, medo e disfuncionalidade do ser, que pode não suportar o intenso sofrimento transitório do viver, levando-o ao suicídio. Aos que desejam controlá-la, recomendou ter rotinas como: dormir e alimentar-se bem, não exagerar nas bebidas, frequentar as redes sociais, conversar muito e pedir ajuda terapêutica, pois a depressão tem controle. 

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Dra. Márcia Alcântara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter;
Membro da Academia Cearense de Medicina
pulmocentermar@gmail.com

Fonte: O Povo

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