Como controlar as alergias respiratórias

Para muitas famílias, é quando o clima esfria que vem a preocupação com rinite, asma… Especialistas indicam cuidados essenciais para prevenir chateações

As alergias respiratórias mais comuns em crianças e adolescentes são a rinite alérgica, caracterizada por entupimento nasal, coceira, espirro e sensação de nariz escorrendo, e a asma, que se manifesta com chiado no peito, tosse e falta de ar. Às vezes, a criança com asma só apresenta tosse persistente ou um aperto no peito após a prática de exercícios.

As doenças alérgicas ocorrem principalmente em pessoas com predisposição genética. Elas apresentam vários sintomas ao entrar em contato com determinadas substâncias no ambiente, caso da poeira. Como pode ser difícil diferenciar as manifestações de uma alergia respiratória daquelas decorrentes de um resfriado, em algumas ocasiões é necessária uma avaliação médica.

Na realidade, alguns fatores podem causar ou piorar as reações alérgicas, como viroses, pó (contendo substâncias liberadas por ácaros, baratas e animais domésticos) e bolor. A fumaça e os odores do cigarro também têm um papel prejudicial aqui. Continue lendo

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Semana viva sem asma 2017

Prefeitura Municipal de Fortaleza
Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica

Relatório sobre atividades desenvolvidas durante a Semana Viva Sem Asma 2017

A Semana Viva Sem Asma desenvolveu-se entre os dias 02 a 06 de maio de 2017 em todo o município de Fortaleza através de ações organizadas pelos profissionais das Unidades de Atenção Primária à Saúde das 6 regionais. Educação em saúde na sala de espera para pacientes, capacitação de ACS e profissionais da saúde, oficina de espaçadores artesanais, busca ativa de pacientes e consultas figuram como as principais atividades realizadas durante toda a semana. Destaque para as UAPS: Waldo Pessoa, Osmar Viana, Pompeu Vasconcelos, Graciliano Muniz, Regina Severino, Irmã Hercília. Como resultados das ações temos: educação em saúde/atendimentos de 200pacientes e capacitação de 75 profissionais nas uaps incluindo acs, enfermeiros, dentistas. A Semana contou ainda com a Capacitação em Asma – 2017- na modalidade Oficina Asma Em Movimento – 4 Estações de Práticas realizada na Unichistus dias 04 e 05 de maio com abordagem inovadora voltada essencialmente para o cotidiano de atendimento dos profissionais médicos, acs e enfermeiros da Atenção Básica englobando os temas –manejo da Asma na Criança, Manejo da Asma no Adulto, Pré e Pós consulta em Asma e Oficina de espaçadores artesanais, totalizando 266 profissionais treinados e aptos para promover o controle da asma em Fortaleza – (médicos, y enfermeiros, z acs, w outras categorias). Cobertura da imprensa nas TVs Fortaleza, Diário d Nordeste e Ceará e Rádios Universitária e Bandnews FM.

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Márcia Alcântara Holanda: “Asma, morte zero em 2021”

O Dia Mundial da Asma foi comemorado no último 2 de maio de 2017 e celebrado com grande entusiasmo pelos asmáticos de Fortaleza e pelo time de profissionais de saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica (SCPCT).

A razão de tanto entusiasmo foi o desempenho técnico e tático desse time composto por pessoas de múltiplas profissões, que de 2013 a 2016 venceu em 59% e 47% as partidas contra os adversários maiores dos asmáticos: as crises mortais e as que geram grande sofrimento e internações (DataSUS-2016). Vale salientar que é o Programa de Atenção Integral à Criança e Adulto com Asma de Fortaleza (Proaica), que norteia a desenvoltura do time. Esse programa foi criado em 1996 por médicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (FM-UFC) e da então Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia(SCPT), porém somente em 2013 foi que recebeu algum apoio institucional. Mas ainda não está institucionalizado.

Essa resistência de tantos anos, por parte das instituições ao Proaica, aconteceu provavelmente porque é revolucionário, inovador, não burocratizado, de baixíssimo custo e com necessidades extras mínimas para o seu pleno funcionamento. Um tripé poderoso sustenta o Proaica: 1) A disseminação do conhecimento e habilidades no manejo da asma, a partir de capacitações no mais elevado estilo participativo. O Proaica capacitou, nesse intervalo de três anos em que se tem controlado a doença, 2.800 profissionais de saúde; 2) Disponibilidade das melhores medicações, específicas para o controle das crises: são as bombinhas, de fácil manejo e grande poder de controle, já comprovados e seguros quanto ao seu uso; 3) Ampla e plena comunicação entre os profissionais envolvidos com o programa. Acrescente-se a esses sustentáculos: a adoção do prontuário eletrônico que já inclui os asmáticos matriculados no Proaica; a intensa interação tecnológica entre seus componentes, utilizando amplamente as redes sociais e a adoção da pré e pós-consulta que reforçam em muito a relação dos pacientes com os profissionais que os atende.

Essa última aumenta muito a confiança dos beneficiados e a capacidade para domínio de sua própria doença por meio da maior adesão às medidas de controle. Vale lembrar, entretanto, que a asma não tem cura; portanto, é uma doença crônica, mas tem controle absoluto. Pelo exposto, estabeleceu-se uma meta idealizada pelo time do Proaica, que é manter e intensificar esse embate contra mortes e internações por asma na tentativa de alcançar o ideal: asma, morte zero em 2021.

DraMarciaDra. Márcia Alcantara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter; membro da Academia Cearense de Medicina
Coordenadora da Comissão de Asma da SCPT
pulmocentermar@gmail.com

Fonte: O povo

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Sono ruim pode disparar a asma

pulmãoEstudo norueguês indica que noites maldormidas resultaram em problemas respiratórios

Quase 6,5 milhões de brasileiros acima de 18 anos têm asma, estima o Ministério da Saúde. Frequentemente associada à poluição, obesidade, infecções virais e histórico familiar, a doença, responsável por mais de 100 mil internações no SUS, começa a ganhar novos fatores de risco a partir de pesquisas recentes sobre o assunto.

Um artigo publicado no European Respiratory Journal, por exemplo, sugere que adultos com insônia crônica têm um risco até três vezes maior de desenvolver asma em comparação aos livres dessa encrenca. Com a pulga atrás da orelha por causa da alta incidência de insônia entre asmáticos, cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em Trondheim, decidiram investigar se há uma relação entre as duas condições.

Durante aproximadamente 11 anos, foram levados em consideração sintomas como dificuldade de adormecer, acordar antes da hora e não conseguir pregar os olhos em seguida… Ao fim da análise, a turma que brigava com o travesseiro quase todas as noites estava 108% mais propensa a apresentar asma. Para quem afirmou ter um sono não reparador pelo menos uma vez por semana, a probabilidade de colocar a saúde respiratória nesse baita sufoco era 94% maior.

Até mesmo sair da cama antes do relógio despertar muitas vezes por mês representaria um aumento de 92%. “Embora inicial, o estudo mostra que as alterações no organismo causadas pela privação do sono podem prejudicar as vias respiratórias. Por isso, tratar a insônia é uma boa maneira de prevenir a asma”, declarou Linn Beate Strand, autora do estudo, à imprensa.

Foto: Jonatan Sarmento

Fonte: saude.abril.com.br

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8 maneiras de controlar a asma

andre-moscatelliQuarta causa de internação hospitalar no Brasil, a asma atinge 20 milhões de brasileiros, entre crianças e adultos. Mas é possível que esse número seja bem maior, aponta uma pesquisa encomendada pela farmacêutica Boehringer Ingelheim do Brasil ao Ibope.

A doença não tem cura, mas algumas medidas simples podem ajudar a amenizá-la

1. Pratique exercícios 

Em um estudo conduzido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), 58 pessoas com a forma moderada ou grave da doença, na faixa dos 30 aos 50 anos, foram convidadas a caminhar em ritmo acelerado na esteira por 30 minutos, duas vezes por semana. Ao final de três meses, os pesquisadores observaram uma redução nos sintomas e na gravidade do quadro — ou seja, os asmáticos ficaram mais dias livres de episódios de falta de ar. Além disso, tornaram-se mais tolerantes a fatores que irritam o sistema respiratório, como ácaro e fumaça. Uma notícia e tanto se pensarmos que, às vezes, um mínimo contato já dispara o maior sufoco.
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