Nossa musa do Pulmocenter, Dona Alice virou uma atleta!”


Programa de Reabilitação Pulmonar é capaz de fazer com um linda senhora nonagenária! Nossa musa do Pulmocenter, Dona Alice virou uma atleta!” Essa prática leva os portadores da doença, antes imobilizados pela falta de ar, a uma vida ativa, participativa e saudável

Krieger (2007), citado no Wikipédia, diz que atleta, no sentido amplo da palavra, é o indivíduo que pratica qualquer tipo de esporte, ou atividade física que cause prazer ou melhora da forma física e da saúde. Continue lendo

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Maria Alcântara Holanda: São Francisco, o santo da relutância

A Caravana de Maria Salgado até hoje é livre, abriga quem pode pagar sua comida e quem não pode

As romarias a São Francisco que vão de Fortaleza ou de outras paragens ao Canindé- CE acontecem neste mês de outubro. Nos anos de 1999 e 2000, palmilhei o percurso dessa romaria junto à Caravana Maria Salgado criada por ela em 1935. Seu Edson Salgado, hoje falecido, filho de D. Maria, era o coordenador dessa caminhada de amor, esperança e fé no Santo. Apresentei-me a ele dizendo de antemão que não tinha uma religião definida, mas andava, por meio de leituras, impressionada com o papel de São Francisco nas mudanças e aprimoramentos aplicados por ele a seres humanos e à natureza, e que aceitaria de bom grado todas as regras disciplinares da Caravana se ele me aceitasse como peregrina. Continue lendo

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Lançamento do livro Farol – coletânea de contos

E se a única imagem que eu tivesse da minha melhor amiga fosse a de um polegar apontado para cima? O fenômeno científico chamado “plastificação dos neurônios” serviu de inspiração ao conto “Minha amiga virou um polegar”, de Márcia Alcântara Holanda.

Márcia Alcântara tem 76 anos, nasceu em Fortaleza e é médica pneumologista, agraciada pelo maior prêmio da Pneumologia Brasileira no ano 2000. Seu conto “Minha amiga virou um polegar” e os escritos de outros 28 autores integram o “Farol”, coletânea produzida pelo Ateliê de Narrativas Socorro Acioli.

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Homenagem – Uma jovem pneumologista cearense

O discurso apresentado pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Dr. Fernando Lundgren, por ocasião da Solenidade de Abertura do XI Congresso Brasileiro de Asma e VII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo ocorrida no dia 02 de agosto de 2017, no Centro de Eventos do Ceará

Uma jovem pneumologista cearense

A turma de médicos que se graduou em 1966 pela Universidade Federal do Ceará, há meio século portanto, certamente não imaginava que, entre eles, estava uma colega de profissão que transformaria a realidade da Pneumologia no estado do Ceará e no Brasil. Aquela jovem médica, entusiasmada com o futuro profissional aberto à sua frente, tinha por algumas de suas características a curiosidade, a inquietação, a criatividade, mas também, a sensibilidade social, a visão humanística, a busca incessante por uma qualidade cada vez maior no atendimento aos pacientes e aos seus familiares. De alguma forma, o sistema respiratório a encantou ainda nova. Em épocas finais dos famosos sanatórios para o tratamento das pessoas com tuberculose no nosso país, ela aprendeu a atender com desenvoltura aqueles indivíduos estigmatizados com febre, tosse, hemoptoicos, consumpção, dispneia. Ao examinar e auscultar os pulmões daqueles pacientes maltratados pela tísica e identificar uma profusão de sons dos mais variados significados semiológicos, sentiu mesmo a vocação para conhecer e cuidar melhor desses pacientes. Segundo ela própria confessa em rodas de conversa, isso foi motivador, talvez até sedutor, para que abraçasse a emergente especialidade da Pneumologia e Tisiologia. Ela foi literalmente fisgada pelos pulmões.

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Márcia Alcântara Holanda: “Vacina, nem morta”

A frase acima foi proferida por uma paciente que acabara de receber o diagnóstico de sua doença pulmonar, como sendo a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc). Por ser crônica e também progressiva, não tem cura, mas tem controle. Sendo a causa principal o hábito de fumar.

A fim do controle os pacientes com Dpoc devem: parar de fumar, usar corretamente a medicação adequada, de modo contínuo, praticar atividades físicas orientadas por especialista nesse tipo de terapia, que é a Reabilitação Pulmonar e vacinar-se contra a gripe.

O uso da vacina antigripal reduz em até 80% todas as gripes que o paciente iria ter durante um ano. Por sua vez reduz também em até 80% as infecções respiratórias e até as pneumonias, nesses pacientes.

Essa e outras frases, semelhantes as da paciente, são ditas por muitos que não aderem à vacinação impetrada pelo Governo Federal. Continue lendo

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