Márcia Alcântara Holanda: “Vacina, nem morta”

A frase acima foi proferida por uma paciente que acabara de receber o diagnóstico de sua doença pulmonar, como sendo a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc). Por ser crônica e também progressiva, não tem cura, mas tem controle. Sendo a causa principal o hábito de fumar.

A fim do controle os pacientes com Dpoc devem: parar de fumar, usar corretamente a medicação adequada, de modo contínuo, praticar atividades físicas orientadas por especialista nesse tipo de terapia, que é a Reabilitação Pulmonar e vacinar-se contra a gripe.

O uso da vacina antigripal reduz em até 80% todas as gripes que o paciente iria ter durante um ano. Por sua vez reduz também em até 80% as infecções respiratórias e até as pneumonias, nesses pacientes.

Essa e outras frases, semelhantes as da paciente, são ditas por muitos que não aderem à vacinação impetrada pelo Governo Federal. Continue lendo

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Doenças respiratórias podem favorecer um infarto

De resfriado a pneumonia, o coração é prejudicado por infecções comuns na estação mais fria do ano.

Problemas respiratórios impactam nos vasos e no fluxo sanguíneo (Ilustração)

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Sidney, na Austrália, esquenta a discussão sobre o aumento do número de ataques cardíacos no inverno. Ao entrevistarem 578 pessoas que sobreviveram a um infarto, os experts notaram que, sete dias antes da pane no peito, 17% dos voluntários apresentaram sintomas de problemas respiratórios – garganta inflamada, tosse, febre e dor facial. Outros 21% foram, de fato, diagnosticados com doenças como bronquite e pneumonia no mês que antecedeu o evento cardiovascular. Continue lendo

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Semana viva sem asma 2017

Prefeitura Municipal de Fortaleza
Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica

Relatório sobre atividades desenvolvidas durante a Semana Viva Sem Asma 2017

A Semana Viva Sem Asma desenvolveu-se entre os dias 02 a 06 de maio de 2017 em todo o município de Fortaleza através de ações organizadas pelos profissionais das Unidades de Atenção Primária à Saúde das 6 regionais. Educação em saúde na sala de espera para pacientes, capacitação de ACS e profissionais da saúde, oficina de espaçadores artesanais, busca ativa de pacientes e consultas figuram como as principais atividades realizadas durante toda a semana. Destaque para as UAPS: Waldo Pessoa, Osmar Viana, Pompeu Vasconcelos, Graciliano Muniz, Regina Severino, Irmã Hercília. Como resultados das ações temos: educação em saúde/atendimentos de 200pacientes e capacitação de 75 profissionais nas uaps incluindo acs, enfermeiros, dentistas. A Semana contou ainda com a Capacitação em Asma – 2017- na modalidade Oficina Asma Em Movimento – 4 Estações de Práticas realizada na Unichistus dias 04 e 05 de maio com abordagem inovadora voltada essencialmente para o cotidiano de atendimento dos profissionais médicos, acs e enfermeiros da Atenção Básica englobando os temas –manejo da Asma na Criança, Manejo da Asma no Adulto, Pré e Pós consulta em Asma e Oficina de espaçadores artesanais, totalizando 266 profissionais treinados e aptos para promover o controle da asma em Fortaleza – (médicos, y enfermeiros, z acs, w outras categorias). Cobertura da imprensa nas TVs Fortaleza, Diário d Nordeste e Ceará e Rádios Universitária e Bandnews FM.

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Márcia Alcântara Holanda: “Asma, morte zero em 2021”

O Dia Mundial da Asma foi comemorado no último 2 de maio de 2017 e celebrado com grande entusiasmo pelos asmáticos de Fortaleza e pelo time de profissionais de saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica (SCPCT).

A razão de tanto entusiasmo foi o desempenho técnico e tático desse time composto por pessoas de múltiplas profissões, que de 2013 a 2016 venceu em 59% e 47% as partidas contra os adversários maiores dos asmáticos: as crises mortais e as que geram grande sofrimento e internações (DataSUS-2016). Vale salientar que é o Programa de Atenção Integral à Criança e Adulto com Asma de Fortaleza (Proaica), que norteia a desenvoltura do time. Esse programa foi criado em 1996 por médicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (FM-UFC) e da então Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia(SCPT), porém somente em 2013 foi que recebeu algum apoio institucional. Mas ainda não está institucionalizado.

Essa resistência de tantos anos, por parte das instituições ao Proaica, aconteceu provavelmente porque é revolucionário, inovador, não burocratizado, de baixíssimo custo e com necessidades extras mínimas para o seu pleno funcionamento. Um tripé poderoso sustenta o Proaica: 1) A disseminação do conhecimento e habilidades no manejo da asma, a partir de capacitações no mais elevado estilo participativo. O Proaica capacitou, nesse intervalo de três anos em que se tem controlado a doença, 2.800 profissionais de saúde; 2) Disponibilidade das melhores medicações, específicas para o controle das crises: são as bombinhas, de fácil manejo e grande poder de controle, já comprovados e seguros quanto ao seu uso; 3) Ampla e plena comunicação entre os profissionais envolvidos com o programa. Acrescente-se a esses sustentáculos: a adoção do prontuário eletrônico que já inclui os asmáticos matriculados no Proaica; a intensa interação tecnológica entre seus componentes, utilizando amplamente as redes sociais e a adoção da pré e pós-consulta que reforçam em muito a relação dos pacientes com os profissionais que os atende.

Essa última aumenta muito a confiança dos beneficiados e a capacidade para domínio de sua própria doença por meio da maior adesão às medidas de controle. Vale lembrar, entretanto, que a asma não tem cura; portanto, é uma doença crônica, mas tem controle absoluto. Pelo exposto, estabeleceu-se uma meta idealizada pelo time do Proaica, que é manter e intensificar esse embate contra mortes e internações por asma na tentativa de alcançar o ideal: asma, morte zero em 2021.

DraMarciaDra. Márcia Alcantara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter; membro da Academia Cearense de Medicina
Coordenadora da Comissão de Asma da SCPT
pulmocentermar@gmail.com

Fonte: O povo

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Dor de garganta não infecciosa: como prevenir e tratar

Respiração oral, ar seco e poluição são os principais causadores desse desconforto

É possível que você nunca tenha pensado sobre isso, mas nem toda dor de garganta é causada por vírus ou bactéria. Quem tem rinite e sofre com a congestão nasal, por exemplo, pode desenvolver a chamada faringite não infecciosa simplesmente por ter de respirar pela boca. Isso ocorre porque o nariz tem duas funções indispensáveis para a respiração: aquecer e filtrar o ar que entra antes que ele chegue à garganta. Continue lendo

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