Minha História de Vida – Maria Alice Barros dos Santos Tamburini Porto

Resumo da História da Minha vida
Maria Alice Barros dos Santos Tamburini Porto

Às cinco horas de uma manhã chuvosa do mês de abril do ano de 1923, tido com um bom inverno, na Rua das Flores, hoje Castro e Silva, vim ao mundo sob a responsabilidade do casal: Sr. Vicente Alves dos Santos e Sra.: Alice Barros dos Santos. Graças a Deus duas pessoas de bom carácter responsáveis pelo que faziam. Eram pobres, mas souberam cumprir e enfrentar dignamente a missão de PAI e MÃE.

Tive três irmãos e uma irmã, registrados na seguinte ordem:

1)      Antônio (13/06/1909)
2)      Raimundo (14/09/1911)
3)      Francisco (03/04/1913)
4)      Francisca, carinhosamente, NENEM (15/05/1915). 

Suspeitavam que o período para a possibilidade de gestação da minha mãe, estivesse encerrado.
As amigas começaram a indagar: “não vai ter filhos?” “Não sei respondia a mamãe”. As curiosas sugeriam: “procure adotar uma criança”. Resposta: “Deus me livre, se puserem uma na minha porta, encaminharei para um orfanato”. 

Decorridos meses, a MAMÃE, foi ao médico, este diagnosticou a boa nova: GRAVIDEZ. 

Novamente, as amigas bateram com a língua nos dentes: “e agora, vai entregar?:” 

A mamãe com altivez, respondeu: “é a minha felicidade!”.
Era ainda pequena quando minha MAMÃE revelou-me esses pormenores.  Dai  a minha auto – estima despontou e imediatamente decidi com toda convicção: “tudo farei para proporcionar felicidade para minha MÃE. Graças a Deus cumpri”. 

Aos seis anos, fui estudar no Externato São Luiz, meu avô materno (dos avós, o único que conheci) ia me deixar e buscar, na escola. Findo o primário, fiz admissão para o Liceu do Ceará, onde cursei o ginásio, pré Jurídico. Depois, a Faculdade de Direito do Ceará. Em seguida, comecei a trabalhar: Funcionária publica e Magistério. Passado o tempo, obtive APOSENTADORIA. 

Fui uma criança muito amada, bem recebida pelo irmãos, mais não gozava de boa saúde, a MAMÃE revelava: meu batizado foi às pressas, quase morrendo.

Com os PAIS dedicados, uma super Mãe, me criei. Quando criança sofria de asma, gripava com facilidade, até aparecer a PNEUMONIA. 

Em 1995, o Dr. William recomendou que eu procurasse um médico pneumologista, indiciou três nomes: Dra. Márcia Alcântara, Dr. Marcelo Alcântara. Nesse período melhorei bastante, passei esse período com melhora, tendo passado bom tempo sem ir ao consultório. Mas, em 2006, voltou a faltar de ar. Lembrei-me da Dra. Márcia e, no dia 07/09/2007, procurei o consultório, situado na Rua. Fiuza de Pontes, 533 – Aldeota.

Ao ser atendida, gostei da competência e seriedade, revelou meu DPOC, fiz a avaliação e até hoje, faço minha Reabilitação Pulmonar. Infelizmente, interrompidas pelas secreções de quando vez aparecem.

Quanto à parte amorosa: ao voltar da missa de termino do curso ginasial (1940), ao descer do carro avistei um charmoso rapaz debruçado na varanda da sua residência, nossos vizinhos. Felizmente houve amizade entre nossos familiares e dai o cupido mexeu conosco. O Pai dele acabara de se aposentar, era Juiz de Direito atuando em Sobral, veio com a família para Fortaleza continuar os estudos dos filhos. Após 34 anos de namoro, casamos, aos 26/08/1975, a mamãe completou 91 anos. 

Outra boa invenção da MAMÃE, foi terminar de criar a Eunice, hoje, é meu anjo da guarda!

Atualmente, aos meus 94 anos, amo a vida, cuido dos meus pulmões e faço as atividades do PRPP com assiduidade. Também procuro retribuir o quanto fui e sou feliz ajudando as pessoas do meu bem querer.

Asma e DPOC são cada vez mais comuns, mas estão matando menos

Pesquisa gigantesca analisa o impacto de ambas as doenças respiratórias na saúde ao redor do mundo

Primeiro, a má notícia: a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), duas das principais complicações do trato respiratório, ficaram mais comuns ao redor do mundo. E, agora, a boa: elas estão matando menos gente.

É o que mostra o levantamento mais completo sobre o assunto dos últimos tempos, o Global Burden of Disease (GBD) 2015, da publicação científica The Lancet. O relatório se debruça sobre epidemias no geral, porém os dados a respeito dessas duas disfunções respiratórias foram coletados pelos pesquisadores entre os anos de 1990 e 2015.

Durante o período levado em consideração, a porcentagem da população que sofre de asma subiu em cerca de 12%. Na contramão, o número de mortes relacionada à doença diminuiu mais ou menos 27%. Continue lendo

Homenagem – Uma jovem pneumologista cearense

O discurso apresentado pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Dr. Fernando Lundgren, por ocasião da Solenidade de Abertura do XI Congresso Brasileiro de Asma e VII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo ocorrida no dia 02 de agosto de 2017, no Centro de Eventos do Ceará

Uma jovem pneumologista cearense

A turma de médicos que se graduou em 1966 pela Universidade Federal do Ceará, há meio século portanto, certamente não imaginava que, entre eles, estava uma colega de profissão que transformaria a realidade da Pneumologia no estado do Ceará e no Brasil. Aquela jovem médica, entusiasmada com o futuro profissional aberto à sua frente, tinha por algumas de suas características a curiosidade, a inquietação, a criatividade, mas também, a sensibilidade social, a visão humanística, a busca incessante por uma qualidade cada vez maior no atendimento aos pacientes e aos seus familiares. De alguma forma, o sistema respiratório a encantou ainda nova. Em épocas finais dos famosos sanatórios para o tratamento das pessoas com tuberculose no nosso país, ela aprendeu a atender com desenvoltura aqueles indivíduos estigmatizados com febre, tosse, hemoptoicos, consumpção, dispneia. Ao examinar e auscultar os pulmões daqueles pacientes maltratados pela tísica e identificar uma profusão de sons dos mais variados significados semiológicos, sentiu mesmo a vocação para conhecer e cuidar melhor desses pacientes. Segundo ela própria confessa em rodas de conversa, isso foi motivador, talvez até sedutor, para que abraçasse a emergente especialidade da Pneumologia e Tisiologia. Ela foi literalmente fisgada pelos pulmões.

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Um tipo de gordura pode aumentar o risco de câncer de pulmão

A versão saturada foi ligada a uma maior probabilidade de ter esse problema. Mas outras até nos protegeriam desse tumor

Com o objetivo de investigar a relação entre dieta e câncer de pulmão, cientistas americanos, europeus e asiáticos tomaram fôlego e revisaram 10 estudos, totalizando quase 1,5 milhão de voluntários. Coincidência ou não, o cardápio de boa parte dos participantes diagnosticados com tumores nesse órgão continha uma quantidade superior de gordura saturada, presente na carne vermelha e na manteiga, por exemplo. Colocando na ponta do lápis, o excesso desse nutriente foi atrelado a um risco 14% maior de desenvolver a enfermidade. Continue lendo

Novo tratamento para insuficiência cardíaca duplica benefícios

Com a aprovação de um medicamento considerado revolucionário, aumentam as chances de sucesso no controle da condição

Imagine ficar extremamente cansado ao saborear um prato de sopa ou perder o ar só de permanecer em pé durante o banho. Pois essas são algumas das duras limitações provocadas pela insuficiência cardíaca, uma doença grave e incapacitante. Nela, o coração vai pedindo arrego e não bombeia mais sangue com eficiência para todos os cantos do corpo.

“Trata-se do saldo final de uma sequência de agressões, como pressão arterial descontrolada, infarto ou certas infecções, sofridas ao longo de vários anos”, explica o médico Victor Issa, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Continue lendo